quinta-feira, 22 de julho de 2010

Transferência de renda tira família da pobreza, diz Ipea



Os programas de transferência de renda cresceram em trinta anos e já fazem parte do orçamento familiar, contribuindo para manter algumas famílias longe da linha da pobreza, segundo levantamento do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Em 1978, pensões, aposentadorias e programas assistencialistas, como o atual Bolsa Família, representavam 8,1% da renda familiar per capita. A participação desses benefícios subiu para 19,3% da renda das famílias em 2008.


Se não existissem os programas de transferência de renda, o número de famílias que viveriam com menos de um quarto de salário mínimo seria de 40,5 milhões em 2008. Como os benefícios abatem a pobreza, cerca de 18,7 milhões de pessoas vivem nessas condições. A diferença entre um cenário e outro é de 116%, aponta o IPEA.

Dependência da transferência por estado

O instituto analisou também em quais estados a renda familiar é mais dependente dos programas de transferência de renda. Nas dez primeiras colocações, oito delas são ocupadas por estados do Nordeste. No topo estão Piauí (32,2%), Paraíba (27,5%) e Pernambuco (25,7).

O Rio de Janeiro aparece na quarta posição, com 25,5%; São Paulo, na 15º posição, com 16,4%; e Minas Gerais, com 20,5% da renda per capita de suas famílias composta por programas dessa ordem, aparece em 12º lugar. Os três estados do Sudeste juntos 48,1% de todos os recursos destinados a esses benefícios. Na ponta dos estados menos dependentes, aparece o Amapá, com 8,3%.

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